E é assim a cena, a família reza a novena
Jogando preces no abismo perdendo um ente querido
Sem consolo entenda, sempre o mesmo dilema
Carnificina feito pro seu sucesso corporativo
É que o verso é psico, nem me complico no pico
Respiro e sinto um alívio quando não pega em nenhum tiro
Sinistro, e a rua cobra o vacilo, é o sistema, então assume seus próprio problema
Que o mundo lá fora é cruel, madrugada confronto comigo no breu
Seja forte pra ver por trás do véu, corre pro certo e colhe o que mesmo ofereceu
Na antiga Roma o novo Egito e o povo sonha sem cama, amontoado nos cortiço
E o gigante em coma, adormecido, cisca a mente da pompa da paz
E nada cura a dor do menino
Arma nuclear, menor de AK
No mundo enfermo governo espalha o veneno no ar
Arma nuclear, menor de AK
O mundo gira conspira, eu vejo as cabeças rolar
Arma nuclear, menor de AK
No mundo enfermo governo espalha o veneno no ar
Arma nuclear, menor de AK
O mundo gira conspira, eu vejo as cabeças rolar
O extermínio é econômico, rothchild sobe os helicóptero
Arma preta guerra do petróleo, MC cego na grana não enxerga os males
Anomia guerrilha, legado, é sem massagem
Na engrenagem ganancia poder, Hitler exotérico esconde, olho do demon ve
Crânio necrose, hipnose em dose na TV, é overdose napa escorre morre o proceder
Trump trama no covil, é whitepower
Cabo pluga monitora nas whitehouse
Temer marionete, mídia manupulada
Pisa no pobre pé direito esmaga a massa
Levada amarga de faca revolta armada
Centro tormento Saara na madrugada
Cheira a chorume nóia é cardume de lata
Latro leva a alma e lava com sangue o chão da calçada
Arma nuclear, menor de AK
No mundo enfermo governo espalha o veneno no ar
Arma nuclear, menor de AK
O mundo gira conspira, eu vejo as cabeças rolar
Arma nuclear, menor de AK
No mundo enfermo governo espalha o veneno no ar
Arma nuclear, menor de AK
O mundo gira conspira, eu vejo as cabeças rolar
Ouço ruído das ruas entre as ruínas
Dobro esquinas e prédios, cimento cinza
Outro universo rasura minha indisciplina
Eu atravesso o inferno queimando a sola da botina
Fecha a cortina, chega o final do espetáculo
Nossa pátria mãe gentil, febril, final foi trágico
Cheiro de mato queima num instante de semifusa
Pra quem veste a carapuça e culpa sua ter acabado
Rimo no quatro por quatro, playboy de carro tunado
Chega de papo furado, cansa meus olhos vermelhos
Verme que brota blindado, cop de bota fardado
Da babilônia soldado mandando bala nos preto
Trago a verdade no peito, amarga raíz
E o sangue jorra no leito nascendo outro infeliz
Nem vou bater neurose, nem me trancar na cela
La de cima nóis descobre que o mundo é uma favela neguim
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