Lyrics of 'Infância' by Terminal 470

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Ó que saudade, ó quanto vale joga bolita, empina pipa, anda de bike
Fugir da coroa pra ir pra redenção, um banho no lago amenizava o verão
Coisa de piá, cabeça sem maldade, ainda desconhecia os perigos da cidade
Eu me lembro e faz um bom tempo, que as vizinha dizia olha os demônios do beco
Gadeia, buk, ceboso, tição, tetinha, sadol bagunça no batucão
Ou então quando fazia o corre pro sopão, ai quem sofria é fruteira do seu João
Olha só
Olha só
Tudo que agente apronta, roubar carrinho de mercado
Pra fazer carrinho de lomba
Vou levar, vou lembrar, vou guardar num lugar
Se o futuro a Deus pertence o passado é da gente
Então vamos seguir em frente com esperança sempre, sempre, sempre, sempre

Sinto falta da infância
O que resta e esperança ooo
Sinto falta da infância
O que resta é esperança o que passou, passou, passou

Na viagem do tempo maravilha eram nossos momentos
Jogando bola descalço gastando o talento
Pegando fruta nos cachos
Invadindo os pátios a molecada da época que enchia o saco
Batendo taco na rua aquela fiasqueira
No cativeiro meia Lua logo a rasteira
Eu sinto falta, saudade daquelas brincadeiras
E sacanagens criadas nas nossas brincadeiras
O criciúma meu time partida de botão
O nego duda com o inter rodrigo coringão
Chapa rosa com santos e o binho com mengão
Titio de botafogo tá armada a competição
No nosso tempo moleque vileiro bom de bola
E numa pelada sem falta contava a história
Tecnologia da arte rara honestidade
Tudo que era bom durava pouco em poucos detalhes
E tinha mãe com palhaçada separa as amizades
Fofocas, mentiras, besteiras, viagens
Logo nos tempo que era tudo novidade
Pé na lata a bruxa e o selinho nos mandrake

Sinto falta da infância
O que resta e esperança ooo
Sinto falta da infância
O que resta é esperança o que passou, passou, passou

Da minha infância só resta esperança o que passou
Passou carrego na lembrança
Lembro quando criança, quando nostalgia do jogo de taco das festas juninas
Era muito loco desce pra pracinha joga um futebol mexer com as meninas
Coisa de pivete ai, de maloqueiro empina pipa no telhado o dia inteiro
Estilingue na mão bolinha de cinamão, descalço correndo pelas ruas de chão
Essa é minha infância muito bem marcada
Muito bem vivida na minha quebrada

Sinto falta da infância
O que resta e esperança ooo
Sinto falta da infância
O que resta é esperança o que passou, passou, passou

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