Lyrics of 'Reciclando Frustrações (part. Reinaldo A286)' by Realidade Cruel

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Tô reciclando as frustrações querido, eu sei é doloroso, pois bem
Só quem conviveu com a morte sabe que a sorte
Porém, é nada mais que a fé e o desejo da mente vencer
Programado pra derrotar inimigo, programado pra sobreviver
Eu vim contrariando a estatística desde os 90
Era eu e uma pá de mano predestinado a não chegar aos 40. Tiros
Sirenes e a certeza das grades com o tempo
A mãe no dia de visita e apenas mais um preto preso
E truta foi o rap meu professor, meu herói, minha trilha
Seria nada mais nada menos que um mano da periferia com matrícula
História e contos no crime, e a certeza que não chegaria se quer aos 20
Me perdoa se eu vim pra incomodar sem as rimas pra agradar
Com poesias que te fazem chorar
No seu Android, se pá no seu IOS
Ainda contabilizamos corpos dentro dos iml
Da guerra civil, ou dentro dos inúmeros complexos
De soldados fiéis, cruéis, amados do poder paralelo
Visão do cego, a audição do surdo
É como eu e você sem a direção do escudo no escuro
Num abismo entre traficantes e ladrões
Andava no perigo em bandos, inúmeras legiões
E só pra observar o moleque que ontem portava bíblia
Hoje faz selfie de ak e acha ser o rei da vila
Não vou cantar o que você pretende ouvir
Eu vim pra narrar o que Deus manda eu te transmitir
Toma cuidado porque o sonho do importado
Fura seu crânio de Glock como alvo do soldado da tático

Hey, quantos daqui o crime levou pra sempre?
Sei quantos livramentos Deus se fez presente!
Então que das canções que das tragédias nascem
Devolva a esperança dos dias
Sou a prova viva, o rap salva vidas!
Hey, quantos daqui o crime levou pra sempre?
Sei quantos livramentos Deus se fez presente!
Então que das canções que das tragédias nascem
Devolva a esperança dos dias
Sou a prova viva, o rap salva vidas!

Sob luz de vela, liga?
Baixa auto estima, na mente mil ideias suicidas
Tentando reinventar razões pra continuar forte
Fazendo das crise rimas, pra não pegar num revólver
Cê é loko, nóis que o diga, as neura louca que inspira
Sabe quanto sangue de amigo já depositamos nas linhas
Os pranto das tia, no fluxo da agonia onde morte é solidariedade
Louco de tristeza, com a folha e a caneta, enganando saudades
Ruas superam universidades, mas só formam cadáver precoces
Um dia eu ainda descolo se é mais os veneno
Ou as vaidade que sepultam os jovens
Que motiva pobre contra pobre, negro contra negro, rap contra rap
E o mecanismo opressor de quem rege continua o mesmo
Sob aplauso de pais e parentes, robotizados malandramente
Hoje moda é ver letra porno maquiada em boca de crianças ingenuamente
Da atualidade ao gênese, os dias são iguais
Somos a classe que eles mais matam e se mata clamando por paz!
Segregado em masmorras atuais, com sonhos mortos desacreditados
Compondo a lista dos povos historicamente esquecidos e silenciados
Não é acidente é assassinato, estrategicamente armado, o sistema é impiedoso
Presos, decapitados como saudação de feliz ano novo
Que os rap não ponha um real no meu bolso, mas travem gatilhos ao conscientizar
Que o ensino televisivo é programado pra nós se matar
Que sua dignidade subtraída seja o motivo do autor
Que amanhã descreve sua volta por cima na autobiografia de um livro
Sei como soa os demônio no ouvido, mas derrubei portas e os mil boicote
Com a mágoa no peito e a dor da lembrança da mãe gelada num leito de morte
É, não deu tempo de mostrar o que pra mim mesmo prometi
Honrar as noites que te ouvi chorar, fingindo dormir
Se não for por nóis então que seja por quem te espera chegar todo dia
Se não tem que ser o super homem mano, somente o pai das suas filhas
Enquanto a injustiça inspira a escrita, a meta vai ser liberdade
Não transformarão a causa nos meus manuscrito em like

Hey, quantos daqui o crime levou pra sempre?
Sei quantos livramentos Deus se fez presente!
Então que das canções que das tragédias nascem
Devolva a esperança dos dias
Sou a prova viva, o rap salva vidas!
Hey, quantos daqui o crime levou pra sempre?
Sei quantos livramentos Deus se fez presente!
Então que das canções que das tragédias nascem
Devolva a esperança dos dias
Sou a prova viva, o rap salva vidas!

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