Lyrics of 'Um Clima (Sick part. Átila)' by Primavera Nacional

Ela veio tão doce
E eu tão diabético
Supersticiosa
E eu sempre tão cético

Ela toda gostosa
E eu todo esquelético
Tipo
Só tenho prosa
E tento não ser um cara patético

Nem sou atlético
Mas sou poético
E cê me promete que um dia
Vamo ter uma filha
E chamar de Dandara

Para
Que desse jeito eu choro
E depois borro
O que cê fez na cara

Dessa vez ela veio quente
Com olhar profundo, direto
Entrou direto pro fundo da mente

Cê pode entrar
Só não repara na bagunça
Ta mó confusão
Ta em reformas
Ta tudo em fase de desconstrução

Me livrei daquela velha
Discriminação
Aquela
Que diz que minas são vulgares
Quando não se encaixam
Dentro daquele velho padrão
De belas
Recatadas e dos lares

Quero nos bares
Nos sete mares
Nos meus jantares
Já tá na cara
Quero em todos lugares

Sei que não tô maduro
Mas espero que madure
E que seja eterno enquanto dure
Ou enquanto me amares

Tenho talentos, medos, segredos
Seu corpo é um instrumento
Violão, toco com os dedos

Só peço que fiquemos sós
Foi tão gostoso, aquele dia nós
Foi no seu gozo que lavamos nós

E la vamos nós de novo fiz
Dessa vez dar certo
Esquece o que o povo diz
São acéfalos
Bem que ce falo, vamo ser feliz
A vida é corrida
E eu to esperto nas curvas
Dos seus quadris

Mina
Quando me abraça
Eu fico muito bem
Mina
Quando cê afasta
Eu fico muito sem clima
Comprei um dvd
Filme pra gente ve
Mas não tem graça
Se não tem você

Ando sentindo
Um clima estranho
Ardendo na minha
Entranha
Batendo na minha
Porta
Um sentimento
Diferente

Deve ser falta
De um ganho
Ou gastos
Atoa
Passo
Um tempo sem reclamar
Sinto um
Habito
Ausente

Eu tô presente
Sem
Nem comemorar
Os meus acertos
Escuto esse concerto
Quebrando
As minhas barreiras

Discutindo
Com mentiras
Que desejam ser reais
No final quem fala mais
Tem
Menos na carteira

E ela
Me faz tão bem
De um jeito inexplicável
Linda
O meu amor
Chega a ser imensurável

Eu juro
Que vou tentar
Ser menos imaturo
Mas
Mas toda vez que fico
Sozinho
Vejo o escuro
Eu juro

Eu furo filas
Porque não gosto
De regras
E réguas
E mágoas
São magias
Negras
E eu sou uma caravela

Num mar
De sentimentos
Eu minto
Que sou um Deus
Acredito mais nos meus
Esquecido pelos seus

Amor
Traz a coberta
Porque tô frio demais
Machucando
Os que me querem bem
Guerra atrás de paz

Dá sua mão
Não largo
Amargo
Igual
Um whisky barato
Mas
Dou uma brisa
Igual
Eu e você
No meu quarto

Então
Me diz porque
As vezes
O poste apaga
Quando eu passo
Deve ser
Um sinal
De como
Tá a minha aura

Levei você pra comer
Conversamos
Várias fita
Que essa cena
Se repita
Quando
Eu tiver na neura

Na beira
Da praia
Ou de um abismo
Abismado
Absolutamente
Absolvido de fardos

Que
Eu não escolhi
Tipo
Querer dormir
E querer não ouvir
Esse meu
Lado fracassado

Faz um favor

Pede pra sua mãe
Deixar você dormir
Em casa
Se ela não deixar
Nois casa
E depois
Nois dois
Bate as asa

Um clima
Um crime
Uma cena
Sou um cineasta
Um cristão
Espírita
Um cético
E rasta

Arrasta
A cama mais pra
Perto da janela
Porque o dia lindo
Hoje
Vou transformar
Na minha tela

Singelos
Poemas
Temas
Mais
Tristes
Emoções

Vish
Comoções
Mostra
Sempre
O que somos

O que temos
Vivemos
Aquilo
Que a gente canta
Um casal tão foda
Tipo inokoshi e Samantha

Quero
Mostra essa letra
Pra você
Que é sincera
Que vai fala
Na minha cara
Se
Tiver uma
Merda