Lyrics of 'Quatro de Dezembro' by Odilon Ramos

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Faço agora referência
A dois fatos que relembro
Dia quatro de dezembro
Vejam que coincidência!
Na nossa amada querência
Os Gaúchos entristeceram
Duas perdas aconteceram
E eu vou lembrar com vocês
Que no mesmo dia e mês
Grandes tauras faleceram

A primeira viagem feita
Trocando de residência
Partiu pra outra querência
O grande Gildo de Freitas
Dono das rimas perfeitas
Venerado onde passou
Ele que sempre encantou
Teve que apertar o sovéu
Se bandeou para o céu
Para lá dar o seu show

O Gildo batia guizo
Quando era desafiado
E foi por Deus convidado
Pra trovar no paraíso
Aqui foi Rei do improviso
Pelo povo declarado
Poeta mui respeitado
Ninguém ocupou seu trono
Por isso ele é o patrono
De quem canta improvisado

Gildo teve que ir embora
No ano de oitenta e dois
Dali três anos depois
Novamente o Rio Grande chora
A morte não marca a hora
E outro taura pegou a linha
Com a grande fama que tinha
Vendendo disco em quantia
E que até filmes fazia
O imortal Teixeirinha

Ele era um estouro
Teixeirinha sempre aclamado
Por todos considerado
O Rei dos discos de ouro
Suas canções são tesouros
Deste Rio Grande oriundo
Tenho orgulho profundo
Em ouvir suas obras gravadas
Que até hoje são cantadas
Nos quatros cantos do mundo

Brasil a fora, ele cantou
Defendeu nossa bandeira
Toda a Pátria Brasileira
Teixeirinha viajou
E em cada palco, encantou
Fez turnê internacional
Foi gaúcho sem igual
Este índio velho matuto
É Patrono absoluto
Do nosso cantor regional

Cada um sua voz ecoa
Cada um seus fãs conquista
Dois consagrados artistas
Duas brilhantes pessoas
São dois reis, duas coroas
Duas feras protagonistas
Que ergueram no chão sulista
Dois lindos castelos
Foram do pampa verde amarelo
Reis dos poetas repentistas

Todo ano eu sempre lembro
No Rio Grande do Sul
Faça chuva ou céu azul
Dia quatro de dezembro
No calendário eu desmembro
Mantendo a memória viva
Que essa data é alusiva
Ao artista regional
Por documento legal
Da Casa Legislativa

Essa data eu pesquisei
Revisando documentos
Foi em mil e novecentos
E oitenta nove eu bem sei
O ano em que virou lei
Escrita em linhas perfeitas
Duas memórias eleitas
Se um é rei, outro é rei
E eu sempre homenagearei
Teixeirinha e Gildo Freitas

Este é o pedido que faço
Pra esses dois que eu idolatro
Em dezembro, o dia quatro
Tire um tempo e um espaço
Pra uma prosa e um abraço
A alguns amigos queridos
E relembrem comovidos
Quanto talento ali tinha
E que Gildo e Teixeirinha
Não sejam nunca esquecidos

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