Lyrics of 'A Idade da Razão' by Keita Mayanda

Do you want to know the lyrics of A Idade da Razão by Keita Mayanda? You're in the right place.

If you've been searching for the lyrics of the song A Idade da Razão by Keita Mayanda for a long time, start warming up your voice, because you won't be able to stop singing it.

Um, dois
Um, dois, três

O tempo aumenta a nossa capacidade
De engolir sapos à medida que avança a idade
A revolta sorri por breves momentos
Aceitamos ver a vida com demasiados tons de cinzento

Aos dezasseis anos éramos inconformados
Dispostos a ser a voz dos que estão calados
Aos vinte e sete já queremos ter as nossas coisas
Desencantados com a vida e suas prosas

Pergunto então, o que quero para mim?
Vou aceitar a situação e viver a vida assim?
O profundo responde-me, vou fazer o que sempre quis
Se eu ouvir sempre o mundo nunca serei feliz

Vou afirmar o que penso
Tornar pequeno este mundo imenso
Trazer as pessoas o brilho do Sol depois de um dia chuvoso
Quero propor a esperança de um futuro radioso

Continuo a sangrar nas letras a noção
De um mundo perfeito com leite e pão
Com mulheres interessantes e homens honestos
Com justiça social e dirigentes lestos

Mas a realidade chama-me de volta à bofetadas
Este é o mundo das verdades enganadas
A humildade me diz
Só posso dar ao mundo a mudança que em mim já fiz

A presunção afasta-me da lucidez que preciso
Pra fazer poesia sobre as ruínas que piso

O tempo veio falar comigo e disse-me coisas estranhas
Disse-me para estar atento quando caírem as folhas castanhas
Que a aurora da minha vida não vem cedo
Pra enfrentar a violência da tempestade sem medo

Depois dela vem sempre a bonança
Que é como um abraço fraterno ou o sorriso de uma criança
O tempo veio falar comigo e disse-me coisas estranhas
Disse-me para estar atento quando caírem as folhas castanhas

Eu falo de coisas simples, das coisas que vivo
Que me deixam num estado eufórico ou depressivo
Revolta sinto
Pelos sonhos afogados em barris de vinho tinto

Esperanças antigas inundadas de percevejos
Quero de volta as moedas que um dia joguei no poço dos desejos
Quero agora a vida que a vida não me deu
Preciso conversar com Deus ele fez-me ateu

Porque esse mundo é muito à toa
As pessoas não prestam
A indiferença me magoa
Poucas coisas boas me restam

Tar com os amigos a passear de cima a baixo
Compôr, a ver se no beat me encaixo
Os momentos de recolhimento em que converso comigo
Caminhar de noite tendo só as estrelas como abrigo

Eu atingi a idade da razão
Estou na encruzilhada da vida tenho de tomar uma decisão
É a idade das opções difíceis
Da busca daquilo que nos fará felizes

É a idade de estar só com as pessoas
Que nos dizem na cara aquilo que nos dizem nas costas
É a idade da tranquilidade
Das verdades que afastam ou preservam a amizade

Estar sozinho por vontade
Do autoconhecimento e humildade
Que trazem sempre a lucidez necessária
Pra se preservar uma consciência revolucionária

Segunda metade dos vinte
Vinte e seis anos
O cabelo tá a cair
A barba tá mais rija
O olhar mais cansado também

Porque o tempo deixa as suas marcas fora
Mas dentro também
E as de dentro são se calhar as mais profundas
As exigências são muito maiores
Quando se está perto dos trinta
Quando se está a olhar já pros trinta

Vejo os meus amigos todos
Alguns com filhos, alguns casados
Mas todos com os olhos no futuro
A idade da razão

O tempo veio falar comigo e disse-me coisas estranhas
Disse-me para estar atento quando caírem as folhas castanhas
Que a aurora da minha vida não vem cedo
Para enfrentar a violência da tempestade sem medo

Depois dela vem sempre a bonança
Que é como um abraço fraterno ou o sorriso de uma criança
O tempo veio falar comigo e disse-me coisas estranhas
Disse-me para estar atento quando caírem as folhas castanhas

O tempo veio falar comigo e disse-me coisas estranhas
Disse-me para estar atento quando caírem as folhas castanhas
Que a aurora da minha vida não vem cedo
Para enfrentar a violência da tempestade sem medo

Depois dela vem sempre a bonança
Que é como um abraço fraterno ou o sorriso de uma criança
O tempo veio falar comigo e disse-me coisas estranhas
Disse-me para estar atento quando caírem as folhas castanhas

Play Escuchar "A Idade da Razão" gratis en Amazon Unlimited

The most common reason to want to know the lyrics of A Idade da Razão is that you really like it. Obvious, right?

When we really like a song, as might be your case with A Idade da Razão by Keita Mayanda, we wish to be able to sing it knowing the lyrics well.

A very common reason to search for the lyrics of A Idade da Razão is the fact that you want to know them well because they make you think of a special person or situation.

In case your search for the lyrics of the song A Idade da Razão by Keita Mayanda is because it makes you think of someone in particular, we suggest you dedicate it to them somehow, for example, by sending them the link to this website, they'll surely get the hint.

It's important to note that Keita Mayanda, in live concerts, has not always been or will be faithful to the lyrics of the song A Idade da Razão... So it's better to focus on what the song A Idade da Razão says on the record.

We hope we have helped you with the lyrics of the song A Idade da Razão by Keita Mayanda.

Learn the lyrics of the songs you like, like A Idade da Razão by Keita Mayanda, whether it's to sing them in the shower, make your covers, dedicate them to someone, or win a bet.

Remember that whenever you need to know the lyrics of a song, you can always turn to us, as has happened now with the lyrics of the song A Idade da Razão by Keita Mayanda.