Lyrics of 'Salvem o Planeta, Esqueçam As Pessoas' by Jow

A terra gira há milênios
Sem ninguém pra defender (tentam me convencer)
“agora pague esse imposto e vou salvar”,
Não sei o que (mas eu quero saber)
Se toda vida já extinta,
Tu não pode reviver.

O aquecimento global
Dizem ser fato consumado (o circo vai ferver)
Mas antes do sermão
Alguém responde e eu me calo, (ou eu calo você)
Da era glacial
Também foi o homem o culpado?

O mundo está em crise
Desde o dia que nasceu (quem a maçã mordeu?)
As rosas duram pouco
Mas estão aí antes de você (nem tente se esconder)
Explode a usina nuclear
E ninguém sabe o que fazer.

Pode chamar de iluminatti
Forças do mal ou o que quiser (chame do que quiser)
A elite está lucrando
Enquanto mata criança e mulher (petróleo é o que tu quer?)
A morte de um é uma tragédia
E a de milhões mera estatística!

Parte ii – a política interna

Aqui se fala em liberdade
E liberdade não se vê (tu tem que obedecer)
É só falar um pouco mais
E a censura irá pegar você (torturam e ninguém vê)
São 500 anos de máfia
Sangrando um povo sem temer

Tu entra em uma faculdade
E a regra é experimentar (vocês vivem no bar)
Cadê os gênios e pensadores
Que eu pensei vir encontrar? (usa e tu vai gostar)
Minha geração é dementes
Com preguiça de pensar.

Tu passa em uma federal
E não tem onde estudar, (mais uma greve, já?)
Porque o que pagam ao professor
É uma piada de amargar (e não podem reclamar)
Assim cultivam um povo inculto
Só pra poder manipular

Eu não sou contra a política
Eu malho é a corrupção (político ladrão)
Ninguém vigia os vigilantes,
E o roubar é tradição. (vou arrrancar tua mão)
Ao povo sobra pão e circo,
Mas o salário é lá no chão.

Eles constroem uma copa
Para o brasil ser campeão (eu só não sei de que?)
E bem debaixo dos teus olhos
Passam a mão na construção (e todo mundo vê)
Gastam milhões em carnavais
E nos hospitais o pobre dorme no chão

Eu não bajulo o cristão
O islamista ou o ateu (tem muito fariseu)
Eu defendo o respeito
E o amor além dos teus, (até com o plebeu)
Porque essa é a única esperança
Para um mundo que se perdeu.

Religião não faz caráter
O teu caráter quem faz é você, (que livros você lê?)
É tanta inocência
Querer culpar o grupo a ou b (quem sabe até o c)
O grande erro está no homem
Mesmo antes de nascer.

Doença, guerra e fome
Dão ibope na tv (carniça tu quer ver)
Mas nem precisa ir tão longe
Nós só não vemos isso porque (olha pro lado vê)
Estamos presos a telefones
Esperando alguém fazer.

O ser humano é filho ingrato
Escolhe o ódio a ter amor (e vive na dor)
Prefere um elo com um macaco
A vir das mãos do criador (sou filho do eu sou)
Não vou julgar ser certo ou errado,
Mas na tua onda é que eu não vou.

Pra quem vive na terra
É fácil entrar em depressão (ninguém estende a mão)
Mais vale a morte de um cão
Do que a do teu próprio irmão (mas quanta inversão)
Esse planeta está lotado
E ainda assim há solidão.

Tem muito filho que é pai
E muito pai que é só filho (você tem que crescer)
Não seja um imbecil
Não trate assim um pequenino (tente amadurecer)
Ele não é culpado
De tu ser estranho no ninho.

O preconceito não existe
É uma falácia, um tremelique. (porque não é com você)
A cota para pobre
Com certeza é trambique, (é o que nós vamos ver)
Mas no comercial
Quem você vê não é grafite

O acordar em um novo dia
É a chance de uma nova vida (rumo a uma mente sã)
Não creio que eu mereça
Reviver essa agonia (cultive um karma bom)
A chance é o amanhã…
Não espere uma próxima vida.

O que eu espero da vida?
Eu espero o mesmo que você… (a sorte de morrer)
No dia do meu velório
Alguma luz me responder, (todos os porque’s)
As perguntas que eu faço
E ninguém sabe o que dizer!