Lyrics of 'Lacunas' by Eloy Polemico

Experiências rumo a ralo, ceticismo e embalo
Cinismo, me igualam, quando o tempo falha na missão
Quando a negatividade toma conta da visão
Quando tudo a sua volta nem revolta

Vão com olhar sem foco, remoendo as mágoas
Aperto no coração, e o pior é nem ter água
É cobrança do rap, uns amigo, uns cheque, família
Tudo ao mesmo tempra bota pilha

Não é só pedir compreensão, ninguém quer saber!
Quem dera viver de amor, e isso aqui ta caro pro cê ver
Deus ta longe agora mano, feche os olhos e tenta relembrar
De como era bonito esse lugar

Não é físico, tudo aqui é psíquico
Amor rimado a dor e esse ensaio é sempre cíclico
O mundo em depressão, revolução é ta bem da cabeça
Não se esqueça no universo nada é místico

Eu to de passagem, num rap sem massagem
Drenando as agonia, mantendo a sintonia
Driblando o ceifador, e os jhonatan da nova geração
Ironia, já que tudo é como deveria

Preencho as lacunas do meu ser, buscando entendimento
Pra não ser mais um velho cheio de arrependimentos

E eu nem to muito longe de um homem bomba, (vish)
Prestes a explodir por 72 virgens
E olha que eu nasci no paraíso
20 Anos depois já to travado de tanto que arranhei o disco
Eu nem, eu nem, eu nem pisco mais
Pra não baixar a guarda e ter uma faca em riste por trás
Enquanto isso engulo a seco as amarguras do viver
Passando noites escuras vendo judas no poder
Iscariotes, esperto com os bote
Cansei de perder as conta tentando contar com a sorte
Cansei de enterrar sonhos dentro de uma gaveta
E ter de amuleto, o meu par de muleta
E eu relutei em crer, me ceguei pra não ver
Nosso sangue ser provado por um somelier (ah)
E as vezes sinto como ave na gaiola
Cantando sem alcance como a chance de escapar é remota
(E é mo bosta) olhar pra baixo e ver até o solo doente
(Olhar pra mim,) minha dor no peito e meu braço esquerdo dormente
(Olhar pro céu,) e sentir saudade de todo um antigamente
E ver que um sopro de minuto muda tudo de repente

Tentando sobreviver nesse país paradisíaco
Anjos me cercam e eu me sinto demoníaco mano
Tudo me irrita, eu me sinto um eremita
Um parasita isso é mania de maníaco
O que que eu vou fazer se a vida é tão breve
Nem a benção da minha mãe hj em dia me protege
O bem que me move, o mal me segue
Novelas são só love, meu rap super bad
Não comove como a grazi no cachimbo
Eu preso nesse limbo tudo é tão escroto e eu tenho que fingir que é lindo?
Dizem que é privilégio, ter estudado no colégio
Eu preferia ta dormindo