Lyrics of 'Trincheira #ElasSim (part. Slam Das Minas)' by Drik Barbosa

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Carrego a palavra Patuá
Como quem anseia sorte
Coloco ela à frente pra ter rumo
Norte

A mesma vira escudo, adaga
Revide, morada
É tipo ter um corpo feito de água salgada
Se equilibrar nas próprias ondas
Que teme tudo e não teme nada
É aprender com o mar a retroceder e atacar

Relembrar e saudar quem veio antes
Angela, Conceição, Carolina, Maria e Clementina
Sementes, buquês, Espertirina
Compor poesia combustão
Pra dar base aos pés e força nas mãos

Decorar dialetos em yorubá
Cantar cantigas para Odoyá
E se preciso for
Fazer poemas, mandingas
Pra se auto resguardar

Escrever para garantir o pão de cada dia
Pedir benção pra quem já garantiu o pão
Rezar pela cria que tá na barriga
São simples os caminhos
Da palavra proteção

Revide proteção
Escrita viva é munição
Mulher, palavra pro mundo
É quem dá direção
Revide proteção
Escrita viva é munição
Mulher, palavra pro mundo
É quem dá direção

Planto sementes de fala pra crescer raiz palavra
Reconheci essa força que me sustenta de forma sagrada
Fiz da escrita minha espada mais afiada
Mastiguei o verbo e te entreguei
Como oferenda numa bandeja de prata

Navego verso livre na folha
Quando o pensamento algema
Deixo a correnteza fluir
E transbordo poema

Me deram a caneta e eu escrevi
Com o microfone não foi diferente
Hoje registro a história que vivo aqui
Pra evocar a memória de meus antecedentes

Ouvi o chamado dos ventos
Ouvi o chamado dos ventos
Guardei um trovão no peito como talismã
E escrevi meus próprios enredos
Sob as bênçãos de minha mãe Iansã

Girassóis quando inicio poema
A sombra não me cabe
Escrevo pra pincelar minha alma com outro tema
Já escrevi sobre buraco e tecidos da vida
O livro que me livra
Espada de São Jorge na entrada é mandinga

Hoje brota e diz
Que é poesia no toco pra encher o oco
A palavra me transborda a boca e escorre
Até os meus pés e enlaça tudo o que sou
Das águas do meu Ori à terra do meu sol
Ora Yê Yé Ô no papel
O que seriam das minhas mãos sem o mergulho da caneta?
Para as que passaram e para as que virão
Escrevo para estalos de espetáculos que fora outrora silenciados
Me fiz poeta pra dar um bote nesse mundo
Agora articulada e dona das minhas próprias palavras

Revide proteção
Escrita viva é munição
Mulher, palavra pro mundo
É quem dá direção
Revide proteção
Escrita viva é munição
Mulher, palavra pro mundo
É quem dá direção

Chama, chama, chama, chama, chama
Cheguei!
Prazer, escritora
Autodidata, geneticamente avançada
Vigiando e sendo guardada
Leoa da selva jamais enjaulada

Na contra mão das linguagem
Eu tô me lixando se os boy num entendeu
Criptogragíria
Não codificou?
Esse é o mistério da quebra
Moscou, o cabelo avuou

Cês me limita em letramento
Onde a escola é treinamento
De quem aguenta por mais tempo
O não pertencimento

Quando falar não foi uma opção
Escrever foi salvação
A palavra é proteção da nossa história
E reconhecimento, antes não tinha autoestima
Hoje folgada, vivona e viveno
Bem colocada, armada de informação
Cada pedaço meu é letra de funk e inspiração

Palavra é palavra, memo no sentido amplo
Não só conto, rima, verso ou prosa
Proteção como palavra
É pedir bênção pra sua vó
Salve, dona Rosa! (Salve!)

Filha da cachoeira
Cria da cidade de concreto
Falo alto, falo fino, falo mesmo
Quando poemo, sinto

Costurar palavras
É arte de peito exposto
Pulsando o eco da gente

O oco do meu sexo
Não define o eu pessoa
Silêncio não é palavra feminina

A voz tem força
Que a boca desconhece
Pensamentos versam e guiam o caminhar
Poesia oração
É alimento e armadura
As letras que me vestem
Rabiscam a fé que me ergue

Mulher é bicho-gente
Que sangra e que sonha
Eu lírica, sou grande

Minhas rimas são refúgio
Dever me chama
Tudo em chamas, nós é salvação
Chama!
Somos coragem que inflama
Língua Franca, palavra é proteção e manta

Poesia que eleva, sou flor que liberta
Me visto de amor, enfrento mundo
Causo mudança de hábito
Bem Lauryn Hill, na caneta ganho o mundo

Minha fala é tática que muda estatísticas
Que nos fazem vítimas
Tô tocando mais corações que cardiologista
Minha fala é legítima

Visto preto por dentro e por fora, bora
Serena na quadra, marcando pontos
Ritmo e poesia conto minha história
Missão de curar toda vez que canto

(Chama!)

Revide proteção
Escrita viva é munição
Mulher, palavra pro mundo
É quem dá direção
Revide proteção
Escrita viva é munição
Mulher, palavra pro mundo
É quem dá direção

Revide proteção
Escrita viva é munição
Mulher, palavra pro mundo
É quem dá direção
Revide proteção
Escrita viva é munição
Mulher, palavra pro mundo
É quem dá direção

É quem dá direção
É quem dá direção
É quem dá direção
É quem dá direção

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